AMIGOS

E aí que eu tenho amigos. Não tenho uma porção deles. Tenho poucos, bons, sinceros, companheiros e com ótimos colos. Fato. Todo mundo diz que você conhece um amigo verdadeiro em horas difíceis, mas eu descobri no último mês que eu tenho ANJOS... Não estou falando de pessoas que só passam a mão na minha cabeça, mas sim de quem fala o que pensa, aconselha, acalma e escuta, principalmente escuta. Falo de pessoas que oferecem a casa para me esconder, o telefone em qualquer horário para me escutar, em mensagens carinhosas, em amigos que não dormem à noite simplesmente pensando em mim, sem ter ideia do que está acontecendo. Falo de colos que mesmo à distância me confortam, pessoas que apenas de me olharem sabem exatamente como estou. E melhor, me confortam até quando não quero falar.

Eu não preciso citar os nomes neste post. Eles sabem quem são e quanto são importantes em minha vida. Esse texto é apenas para registrar a minha gratidão em tê-los, por mais que amizade não se agradeça. Espero apenas um dia retribuir tanto amor a esses queridos.

Natal Feliz

O Natal de 2010 foi maravilhoso. Passamos em família, com direito a bisavó de 98 anos lúcida, simpática e carinhosa. Um exemplo para mim e para todos que convivem com ela. Vovó fez questão de reunir a família da filha Sinhá que já partiu, e sua vontade foi feita: Natal alegre, fraterno e por incrível que pareça sem lágrimas. Meu avô, que tem como hábito ser rabugento, estava feliz da vida em ver a prole reunida. Tirou “chapas” e mais “chapas” (fotos) com todo mundo. O “Espírito do Natal” estava realmente presente entre nós.

Não sei como serão os próximos anos, mas fazer parte desse evento familiar encheu o meu coração de esperança. Ter dona Virgínia (sim, carrego o mesmo nome) é um privilégio sem tamanho para a família toda. E se nós seguirmos metade dos seus passos viveremos muito bem.